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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O Abraço



Nem toda vítima do beijo vampírico torna-se vampiro. Transformar um novo vampiro exige um esforço consciente, e frequentemente, permissão. O abraço é um termo corrente para o  ato de transformar em mortal em vampiro. Quando um vampiro deseja gerar progéne, sua caça toma um novo rumo. O vampiro não está mais apenas à procura de alimento, ao invés disso, ele se torna mais consciente e exigente, procurando pela perfeita combinação de traços pessoais que justificam a imortalidade.
As razões para Abraçar em novo membro variam de vampiro para vampiro. Alguns senhores sentem grande remorso a respeito dessa maldição do vampirismo, e selecionam mortais que possam "dar algo em troca" à depravada raça dos Membros. Pouquíssimos vampiros procuram por grandes artistas, pensadores, criadores ou almas compassivas, cujo talento devem ser preservados . Esses membros geralmente sofrem muito quando percebem aquilo
que o egoísmo descarregou sobre os infelizes que troxeram para dentro da família, pois o abraço frequentemente destrói seu lampejo de genialidade. Os membros não possuem a habilidade para realmente inovar, eles simplesmenteseguem as modas humanas ao invés de determiná-las, e até mesmo seus trabalhos mais inspirados não são mais que palidas imitações das obras mortais que já existem. E uma ironia que esses Membros cuja intenção era despreservar os dons de seus progênitores para sempre, acabem na verdade por prejudicar o seu talento.
Outros Membros são vingativos e perversoso com relação ao Abraço, escolhendo mortais que desejam ver sofrer. Alguns Malkavianos particularmente cruéis deleitam-se em trazer os verdadeiramente loucos para dentro de sua classe, esperando revelar algum novo aspcto da loucura enquanto assistem a criança da noite mergulhar no desespero. Os medonhos Nosferatu também deleitam em abraçar os vaidosos e belos, apreciando os gritos2e angustiados . Mesmo os Toreador, em sua degenerção, às vezes selecionam sua crianças com o propósito de impor sua superioridade sobre aqueles que formam arrogantes durante toda a vida.
A maioria desses Membros, no entanto, Abraçam movido pela solidão ou desejo. Esses vampiros são invariavelmente os mais malfalados, pois após satisfazerem a sua luxúria ou angústia, eles se veêm na companhia não de amigos, mas monstros tão cruéis e predadores quanto eles próprios.
Os membros dificilmente Abraçam por desleixo, o direito de criar uma criança e concedido raramente, e aqueles que observam as Tradições não desejam desperdiçar uma oportunidade que poderão não receber novamente em anos. Alguns vampiros, no entanto, são levianos negligentes ou simplesmente descuidados com relação ao direito do príncipe  de destruí-lo e à sua progénie.
O ato de criar um membro é complexo, embora muitos senhores se recusem a instruir suas crianças sobre o processo. Primeiramente o vampiro drena o sangue de sua vítima até o ponto da morte, o que não é difícil, pois uma vez que o Beijo acontece, a vítima geralmente está envolvida demais em seu torturante êxtase para resistir ao ataque. Após remover  todo o cobiçado sangue mortal da criança , o senhor põe uma quantidade do seu própio sangue na boca da vítima. A quantidade varia: enquanto alguns vampiros literalmente amamentam sua criança  usando o pulso, outros Membros derramam apenas uma fina gota nos lábios da progénie e observam a Besta assumir o controle. Os vampiros do Sabá supostamente Abraçam suas crianças e então enterrem, forçando a progénie a literalmente se erguer do próprio túmulo.
Qualquer que seja o caminho seguido, a vítima sofre uma morte física e espiritua, somente para se erguer sobrenaturalmente mais tarde. Na maioria das vezes, a morte é um período de grande dor e angústia, a vítima sofre convulsões e choques enquanto seu corpo perde a vida.
O momento do renascimento, em compensação, é talvez o de maior prazes que um  vampiro pode sentir, e provavelmente é o último êxtase que irá conhecer . Um processo místico transforma  o corpo da vítima, corrigindo imperfeições e frequantemente tornando o corpo mais bonito, ainda que de um modo surreal. Esta beleza é assustadora ao olhar, um encanto predatório como o do tubarão ou como o de uma cobra venenoza. Os sentidos da criança da noite também se ampliam até um nível impressionante, revelando sons que nunca havia escutado ou prestado atenção, estímulos táteis nunca apreciados pelo toque, tonalidades de cor imperceptíveis ao olho humano, além de inúmeros odores anteriormente indistinguíveis.
Além disso o sentido do paladar do vampiro também se intensifica embora direcionado a um único e terrível sabor. Apenas uma coisa satisfaz o vampiro: sangue humano. Desde o momento em que é transformado, o vampiro está aprisionado à paixão de sua fome que pode ser saciada apenas através do ataque aos membros de sua antiga espécie.
Após o Abraço, a vítima é reconhecida como uma criança da noite, sob proteção e a orientação de seu senhor até que este decida que ela está pronta para enfrentar as noites sozinhas. É de responsabilidade do senhor a educação da criança nas regras dos membros , embora raramente esta educação seja formal. Ela é frequentemente irregular e sempre corrompida pela inveja e pelos preconceitos do senhor. Muitos senhores, desejosos de conspiradores, bajuladores e simples marionetes, envenenam as mentes de seus progênitos contra os inimigos ou omitem informações importantes, para melhor controá-los mais tarde.

As Primeiras Noites

enquanto a criança da noite afunda lentalmente no mundo da maldição, ela aprende sobtre a sociedade dos mortos-vivo através da tutela de seu senhor e de suas próprias experiências. O senhor deve apresentá-la a outros membros. A criança da noite deve aprender de imediato a pompa eos rituais associados com a sociedade vampírica. A maior parte dos senhores, no entanto, esconde seus progênitos de outros membros, temendo que a exposição aos demais vampiros possa desviar os conhecimentos de sua criança da noite daquilo que deseja encinar.
Muitas dessas primeiras noites são gasta para apender o que significa ser um morto-vivo. Inevitavelmente, a criança descobre a sua Besta, e acaba caindo em frenesi ou aprende desde cedo como subjugar o seu chamado selvagem. O senhor deve observar enquanto a Besta toma conta de sua criança, advertindo-a da fraquesa mais tarde. É neste momento que ela aprende que a não-vida é de fato uma desgraça. A despeito do poder transmitido pelo abraço, ela não é inteiramente ela mesma, e deve sempre ficar cautelosa com a Fome que queima em seu interior.
É tambem nesse hora que a criança aprende (infelizmente tarde demais) a apreciar a capcacidade emocional possuída pelos mortais. Como um vampiro, seu corção morreu, deixando seu corpo frio e incapaz de sentir qualquer coisa. Muitos deles compensam isso forçando-se a sentir, citando lembranças de emoções da vida já morta. Mas o desespero é tudo o que resta no coração de muitos vampiros, quando percebem o que perderam por estarem mortos.
As primeiras noites são uma época de triste revelações. Muitas das crianças da noite não conseguem competir com o terrível mundo da noite para o qual foram tragadas, e preferem enfrentar os destruidores rios solares a continuar com suas existências.

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